Por Márcia Luz

O mais impressionante é perceber o notório desinteresse dos gestores por este quadro, pois muitos ainda não perceberam a conexão existente entre o engajamento do funcionário e sucesso financeiro da organização. Se obediência, diligência e conhecimento são as únicas contribuições que você recebe de seus empregados, sua empresa vai acabar ficando para trás.
O fato é que a maioria dos líderes tende mais a abafar do que atiçar as chamas do entusiasmo nos empregados. Por que não ficamos nem um pouco zangados com o fato de nossos sistemas gerenciais serem mais propensos a frustrar que a motivar grandes realizações?
Precisamos virar pelo avesso o pressuposto “organização primeiro, seres humanos depois”. Em vez de perguntar como conseguir que os empregados sirvam melhor à organização, devemos construir um ambiente que mereça os dons extraordinários que os empregados podem desenvolver no trabalho.
Em termos objetivos, a tarefa mais importante dos gestores de hoje é criar um ambiente de trabalho que inspire contribuições excepcionais e que mereça erupções de paixão, imaginação e iniciativa. Se sua equipe parece desanimada, pouco produtiva e descomprometida com o trabalho, olhe-se no espelho, senhor gestor, pois eles estão apenas refletindo a sua liderança.
Márcia Luz é coach e especialista em administração de recursos humanos.
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